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Guarda Compartilhada: Como Funciona e Por Que É a Melhor Opção Para o Seu Filho

Publicado em 20 de outubro de 2025

Imagem representando guarda compartilhada

Introdução

Uma das maiores preocupações em casos de separação é: “Com quem o filho vai morar?”. Essa dúvida costuma gerar medo, insegurança e, muitas vezes, longos conflitos judiciais.

Para proteger o bem-estar da criança, a lei brasileira adotou a guarda compartilhada como regra, garantindo que pai e mãe continuem participando juntos das decisões mais importantes da vida do filho.

Neste guia, você vai entender o que é guarda compartilhada, como funciona na prática, quais documentos são necessários, custos envolvidos e por que contar com um advogado especializado faz toda a diferença.


1. O que é a guarda compartilhada?

A guarda compartilhada foi instituída no Brasil pela Lei nº 13.058/2014. Ela determina que, mesmo após a separação, pai e mãe têm os mesmos direitos e deveres sobre os filhos, participando igualmente das decisões sobre:

  • Educação;
  • Saúde;
  • Alimentação;
  • Lazer;
  • Formação social e moral.

Diferente do que muitos pensam, guarda compartilhada não significa que o filho vai morar metade do tempo com cada genitor. Ela significa que as decisões importantes da vida da criança devem ser tomadas em conjunto.


2. Diferença entre guarda compartilhada e guarda unilateral

  • Guarda compartilhada → ambos os pais decidem juntos, mesmo que a criança more mais tempo com um deles.
  • Guarda unilateral → apenas um dos pais fica responsável pelas decisões, e o outro mantém direito de visitas e dever de contribuir financeiramente.

A guarda unilateral só é determinada em casos excepcionais, quando um dos pais não tem condições de exercer esse papel (ex.: abandono, violência, vício).


3. Passo a passo para solicitar a guarda compartilhada

  1. Contratar um advogado especializado em Direito de Família.
  2. Reunir documentos que comprovem vínculo familiar e condições de cuidado.
  3. Definir a forma de guarda (se consensual, pode ser feito em cartório; se litigiosa, o juiz decidirá).
  4. Apresentar acordo ou pedido judicial com regras de convivência, pensão alimentícia e responsabilidades.
  5. Aguardar homologação judicial ou registro em cartório.

4. Documentos necessários

  • Certidão de nascimento do filho;
  • Documentos pessoais dos pais (RG, CPF);
  • Comprovante de residência;
  • Certidão de casamento ou escritura de união estável (se houver);
  • Comprovantes de renda;
  • Eventuais documentos que comprovem condições de cuidado (ex.: relatórios médicos, escolares, psicológicos);

5. Custos envolvidos

  • Acordo em cartório: inclui emolumentos (variam conforme o estado);
  • Processo judicial: pode haver custas processuais, além dos honorários advocatícios;
  • Defensoria Pública: disponível para quem não tem condições financeiras de contratar advogado particular.

Importante: mesmo em caso de consenso, a presença do advogado é obrigatória.


6. Como fica a pensão alimentícia na guarda compartilhada?

Muitos acreditam que a guarda compartilhada elimina a pensão alimentícia, mas isso é um mito.

A pensão continua sendo devida, calculada de acordo com:

  • Necessidade do filho;
  • Capacidade financeira de cada genitor;
  • Proporção do tempo de convivência.

7. Por que contar com um advogado é essencial?

Apesar de parecer simples, a guarda compartilhada pode gerar conflitos em relação a:

  • Onde a criança vai residir;
  • Como serão as visitas;
  • Quem ficará responsável por despesas específicas.

Um advogado de família garante que o acordo ou pedido judicial seja feito de forma clara, equilibrada e que respeite o melhor interesse da criança, princípio fundamental no Direito de Família.


Conclusão

A guarda compartilhada é hoje a regra no Brasil porque protege a criança de disputas e garante que pai e mãe participem ativamente de sua formação.

Se você está passando por um processo de separação e precisa definir a guarda do seu filho, procure orientação especializada. Nossa equipe pode analisar seu caso e elaborar o melhor acordo para proteger os direitos do seu filho e trazer tranquilidade para toda a família.

Olá! Posso te ajudar?
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