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Recuperação Judicial e Extrajudicial: Soluções Para Empresas em Crise

Publicado em 20 de outubro de 2025

Recuperação judicial e extrajudicial

Introdução

Muitas empresas enfrentam momentos de dificuldade financeira. Dívidas acumuladas, queda no faturamento e juros altos podem colocar em risco não só o negócio, mas também empregos e contratos.

Nessas situações, a lei brasileira oferece mecanismos legais para reorganizar as finanças: a recuperação judicial e a recuperação extrajudicial.

Neste guia, você vai entender como funcionam essas modalidades, quando aplicá-las, quais documentos são exigidos e por que contar com um advogado é essencial para salvar uma empresa da falência.


1. O que é recuperação judicial?

A recuperação judicial, prevista na Lei nº 11.101/2005, é um processo que permite à empresa reorganizar suas dívidas sob supervisão do Judiciário.

  • Objetivo: viabilizar a continuidade da atividade empresarial, preservar empregos e manter a função social da empresa.
  • Como funciona:
    • A empresa apresenta um plano de recuperação com propostas de pagamento.
    • Os credores votam se aceitam ou não o plano.
    • O juiz homologa e acompanha o cumprimento.

2. O que é recuperação extrajudicial?

A recuperação extrajudicial é um acordo feito diretamente entre a empresa e seus credores, sem necessidade de processo judicial amplo.

  • Mais rápida que a judicial.
  • Acordos podem ser homologados pelo juiz para ganhar força legal.
  • Indicado quando a maioria dos credores aceita negociar.

3. Diferenças entre recuperação judicial e extrajudicial

  • Judicial: supervisionada pelo juiz, envolve todos os credores, maior formalidade.
  • Extrajudicial: mais flexível, envolve apenas os credores que aderirem ao acordo.
  • Tempo: judicial costuma ser mais demorada; extrajudicial é mais ágil.
  • Custos: judicial tem mais despesas processuais.

4. Passo a passo da recuperação judicial

  1. Contratar advogado especializado em Direito Empresarial.
  2. Preparar balanços e relatórios financeiros.
  3. Elaborar o plano de recuperação.
  4. Protocolar pedido de recuperação judicial.
  5. Realizar assembleia com credores.
  6. Homologação do plano pelo juiz.
  7. Cumprimento das obrigações dentro do prazo.

5. Passo a passo da recuperação extrajudicial

  1. Negociar diretamente com os credores.
  2. Elaborar acordo escrito com condições de pagamento.
  3. Reunir adesões de pelo menos 3/5 dos credores da mesma classe.
  4. Solicitar homologação judicial (opcional).

6. Documentos necessários

  • Balanços patrimoniais.
  • Demonstrações contábeis e financeiras dos últimos 3 anos.
  • Relatório gerencial de fluxo de caixa.
  • Relação completa de credores e valores devidos.
  • Certidões da empresa.
  • Contrato social e alterações.

7. Custos envolvidos

  • Custas processuais (na recuperação judicial).
  • Honorários advocatícios e de consultoria financeira.
  • Eventuais custos com auditorias e perícias contábeis.

Apesar dos custos, a recuperação é uma alternativa para evitar a falência e manter a atividade da empresa.


8. Por que contar com um advogado empresarial?

Um advogado especializado garante que o plano de recuperação seja viável e juridicamente válido, evitando que seja rejeitado pelos credores ou pelo juiz.

Ele também auxilia nas negociações e na homologação de acordos, além de acompanhar todo o cumprimento do plano.


Conclusão

A recuperação judicial e extrajudicial são instrumentos poderosos para empresas que enfrentam crises financeiras. Elas permitem reorganizar dívidas, manter empregos e dar fôlego ao negócio.

Se sua empresa passa por dificuldades financeiras, fale com nossa equipe. Um advogado empresarial pode analisar seu caso e propor a melhor solução para preservar sua atividade e evitar a falência.

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